“Muralha
Fernandina, Porto”
Aguarela
MARIA ANDRÉ, natural de Valongo –
Porto, frequência de Tecnologia, Desenho e Pintura na Cooperativa de Ensino
Polivalente Artístico – Árvore, e ainda lições com vários professores consagrados
nos meios artísticos.
Iniciou actividade em 1973.
Possui, neste momento, vários
trabalhos expostos em colecções particulares e oficiais.
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS
Casino de Espinho
Hotel Sopete Ofir
Livraria Bertrand – Porto
Hotel Sopete Vermar
Hotel Castor Porto
Salão Nobre da Câmara Municipal de
Valongo
Museu de Aveiro
Centro de Turismo de Aveiro
Auditório Municipal de Vila do
Conde
Centro UNESCO do Porto
Estalagem de Santo André Póvoa de
Varzim
Biblioteca Municipal de Penafiel
Centro de Estágio da Ordem dos
Advogados
Casa da Cultura de Paredes
(Penafiel)
Casa dos Médicos (Ordem dos
Médicos)
Posto de Turismo de Vila Nova de
Gaia
HPP – Hospital Privado da Boavista –
Porto
Estalagem do Rio «Fão»
Livraria Almedina – Arrábida Shoping
– Vila Nova de Gaia
PT Espaço – Tenente Valadim – Porto
Clube Literário do Porto
Livraria Bertrand – Rua Júlio Dinis
– Porto
Casa Barbot – Casa da Cultura –
Porto
Livraria Lello/ Prólogo Livreiros
S.A.
EXPOSIÇÕES COLECTIVAS
Fórum Maia
Mosteiro de Arouca
Cooperativa Árvore – Porto
Salão Nobre da Câmara de Santo
Tirso
Museu Municipal de Lousã
Galeria Arte Vária
Convento do Beato
VII Exposição de Artes Plásticas
(Gaiaarte)
IV Bienal de Arte dos Rotários de
Gaia
V Bienal de Arte dos Rotários de
Gaia
Galeria Trindade
Galeria Cordeiros
II Exposição de Artes Plásticas da
AMI
Galeria Santa Clara- Coimbra
IX Bienal da Festa do Avante
Galeria Nzareth’s
Galeria Maria Manuela
Galeria Xadrez das Artes
Galeria Da Vinci
Galeria Bizarro’s Arte e Casa da
Régua
Bienal de Arte Rotary Clube Vila
Nova de Gaia
II Exposição de Artes Plásticas da
Fundação AMI, no Salão de Exposições do Mercado Ferreira Borges no Porto
Colectiva de Artes Plásticas 100
anos /100 obras, da Cruz Vermelha Portuguesa na Fundação Cupertino de Miranda
Exposição no Mercado Ferreira
Borges/ Livraria Lelo
Exposição na Galeria Horas Límpidas
– Artes
Exposição na Galeria de Santa
Ingrácia em Madrid – Espanha
Exposição na delegação da ABRAÇO no
Porto
Galeria HOMO HABILIS
Exposição colectiva – Criatividade luta
contra a SIDA, na Ordem dos Médicos no Porto
Exposição colectiva Galeria Eugénio
Torres – Porto
Exposição Museu da Lousa – Centro Cultural
de Valongo
Exposição 25 Anos depois fores de
Abril – Delegação P Comunista Porto
Exposição Galeria Arte Vária
Exposição Galeria Xadrez das Artes
Exposição Bizarro Artes
Exposição Quinta da Atalaia/ Festa
do Avante
Exposição Cadeia da Relação do Porto
(AMI)
Penafiel Park Hotem SPA
Fundação Museu do Douro (Exposição
permanente)
Exposição Museu de Espinho – 1ª
Bienal Mulheres d’Arte
Exposição Colectiva de Pintura e
Escultura “Arte Pintada a Letras” – Espinho
Forum da Maia – Exposição colectiva
“Mulher Migrante” 2011
REPRESENTAÇÕES LITERÁRIAS
Catálogo Nacional de Antiquários e
de Arte 1994/95
Anuário das Artes Plásticas nº1 –
1995/96
Anuário das Artes Plásticas nº2 –
1997
Anuário Arte, flores e jardins
Anuário das Artes Plásticas 2001/2002
Representada em colecções
particulares e oficiais e em museus:
Museu Aveiro Sta. Joana
Museu Abade de Cima – Sto. Tirso
O
texto plástico de Maria André é afirmativo. Ele revela uma formulação de
informações naturalistas de singular encanto em resultado de uma sensibilidade
que se diferencia pela largueza de espaços e de manchas.
Mas,
além de uma fascinante comarca de arquétipos cromáticos, a artista apresenta um
conhecimento da realidade cujo processo é uma permanente pesquisa de saltos
qualitativos que lhes permite contextualizar uma inspiração romântica, por
vezes dramatizante, agenciada de imagens livremente selecionadas e de
composições intuitivas, sintéticas e transparentes.
As
aguarelas de Maria André incorporam fundamentos paisagísticos e florais, hierarquizados
de saber de sensível lucidez, que representam uma maioridade artística que se impõe
pela sua grandeza e significação estética. Dir-se-ia que a artista conseguiu
alcançar o segredo das transparências e a fluidez de uma fruição destacada de
admiráveis sugestões da natureza.
Estamos
assim na presença de uma aguarelista de qualificada caligrafia, de improviso
imediato dos saberes anteriormente adquiridos, de procedimentos e de dimensões que
exprimem uma eloquente idoneidade forma de interpretar a realidade. A sucessão
de lances, que consagra as suas aptidões expressivas, é já um conjunto de
absorções e de luminosidades que está marcado pela captação de essências e de
líricos sortilégios paisagísticos.
Através
da aguarela, Maria André transfere-nos o pretexto para resgatar a razão de ser
da vida em função da melodia cromática das atmosferas e dos ambientes cujos
esplendores lumínicos surgem como uma constante imperativa de leveza, frescura,
liberdade e lúcido desvario de quem sabe dar-se à pintura.
A
lírica de Maria André apresenta já um fulgor de profundíssimo naturalismo,
plena de perplexidades, de tristeza e de alegrias, de encantamentos e de
fascínios, atributos que só estão ao alcance dos grandes aguarelistas, no
domínio substantivo da cor e da luz. E nesta perspectiva a sua pintura
projecta-se num campo pleno de vibrações de silêncios, de êxtases, de impulsos
energéticos e de uma ordem da natureza mais perfeita e profunda. Em suma, uma
lírica sofrida, mas verdadeira.
Sérgio
Mourão
Numa
revisão de valores, não achamos excessivo comparar a aguarelista Maria André a
qualquer um dos consagrados artistas da aguarela que passam pelas galerias de
arte portuenses.
Emoção,
independência de expressão, inteligência, sentimento lírico face aos mistérios
da beleza universal, eis os pontos marcantes da sua individualidade estética.
Porém
a Pintora, dispõe de potencialidades anímicas capazes de nos trazerem ainda
muitas surpresas no futuro.
Anabela
Paúl
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